domingo, março 27, 2005

Closer - Perto Demais (2004)



"Closer - Perto Demais" é uma atípica história de um retângulo amoroso. Dan (Jude Law), Alice (Natalie Portman), Anna (Julia Roberts) e Larry (Clive Owens) são quatro indivíduos solitários em busca de amor. Coincidências, armações e traições unem estas pessoas numa conturbada relação de incompreensão e de desencontros.
O roteiro é fraco. Saltos temporais entre as cenas passa a impressão de que a vida é sempre a mesma, independentemente das contingências; como se nada mudasse e não houvesse aprendizado. As personagens são escravas de suas paixões e buscam freneticamente nos outros aquilo que lhes falta. Em "Closer", não há amor verdadeiro, apenas uma projeção de expectativas que jamais é suprida. O filme é circular, começa e termina no mesmo ponto, não há superação, não há realização, há apenas a comodidade e o conformismo diante do que não se pode mudar.
Com exceção de Natalie Portman, o elenco é mediano. Julia Roberts, após uma série de comédias românticas de quinta categoria, busca alçar o status de atriz cult, trabalhando com Soderberg e agora com Mike Nichols, mas sua atuação é inexpressiva. A dupla masculina, Law e Owens também não possuem presença e passam despercebidos. Os diálogos sem consistência e beirando a banalidade não contribui para tornar "Closer" um filme interessante.
A visão pessimista, shopenhaueriana, poderia ser um ponto a favor do filme, porém, a história tangencia os problemas cruciais da existência humana e focaliza as relações entre as pessoas, mais especificamente as relações sexuais, como se este aspecto fosse o único relevante. As personagens são desprovidas de aspirações, são animais movendo-se em busca de satisfação física, sem se importar com quem.
Uma história superficial e desconexa.

Pós-escrito de 14/02/2011
Quase 6 anos depois de ter assistido a este filme pela primeira vez e escrito sobre ele, pensei que talvez fosse a hora de revisitá-lo e descobrir se a minha opinião havia mudado em algum ponto.
Definitivamente, não altero nenhuma linha do que havia resenhado sobre "Closer". Os personagens são unidimensionais, recobertos por uma falsa aura de profundidade. Em essência, não passam de animais falantes em busca de prazer, sem maturidade emocional ou intelectual, meras marionetes de seus desejos.
Por outro lado, talvez este seja também o grande mérito deste filme, pois, via de regra, é assim como a maioria das pessoas se comporta na vida real: criaturas irracionais e insatisfeitas em busca de prazer. Os conflitos de "Closer" são os mesmos conflitos que milhares de pessoas enfrentam todos os dias, em nossa jornada constante em direção à felicidade. No entanto, o filme parece apontar a hipótese de que felicidade não existe, por isto temos de nos contentar com o restolho que a vida nos proporciona. E talvez este seja o segundo grande mérito deste filme: conduzir os espectadores a buscarem um sentido oculto que não existe. "Closer" é isto aí que apresenta, e nada mais: a vida crua, desinteressante e vazia de quatro personagens infelizes.

61 comentários:

Leandro disse...

Caro crítico,

Seria impensado ler sua crítica do filme e não corresponder-te com um comentário.

Primeiramente gostaria de salientar que achei o filme soberbo e que o nível que Nichols alcança nele chega perto da obra prima dele, Quem tem medo de Virginia Woolf? (Who's afraid of Virginia Woolf?).

Como naquele filme de 66 o roteiro não quer revolucionar ou entao nao quer surpreender. Apenas um dar base para um estudo do ser humano nas mais primitivas formas de relacionamento.

Conhecido pelo seu jeito teatral, já que os enquadramentos e os movimentos remetem instantaneamente aos palcos, ele filme um filme que explora pouco o ambiente, abusando de closes ele realça a busca pelos diálogos, que ao meu ver vao do bom ao magnifico, a natureza humana.

Como em todo bom estudo de personagens ele faz um quadrangulo amoroso com personagens com personalidades distintas e acaba desnudando cada tipo com suas particularidades. Um pseudo escritor altamente perdido na vida e com baixa auto estima chega a falar que acha que será mais feliz com a outra, colocando nossa faceta mais egoísta quando queremos o melhor, só para nós mesmos. E logo após se culpando pela saída da moça de seu apartamento numa incrível duplicidade de emocoes que variam do sensato (quando queremos algo para nós e pensamos deixando de lado o resto todo) e o sensitivo (quando vemos que nossa racionalidade nao nos deu muitas bases sólidas em nossas escolhas)

Closer está longe de ser ruim, nem mediano. O filme, e a cena mais importante do filme é aquela em que Owen e POrtman conversam na boate, tem seus méritos de ótimo exemplar do cinema americano em alguns anos.

Acho que vale a pena reler sua crítica, rever o filme e tirar suas proprias conclusoes, mas que o filme nao é ruim, isso nao é nao.

Anônimo disse...

Eu gostei de Closer. Achei bastante interessante. Um legítimo ensaio sobre os sentimentos humanos. =)

Marco

Diego disse...

Puts eu amei a interpretaçao do clive owen!!!

Anônimo disse...

Compartilho do autor desta coluna a respeito da película. Closer possui um enredo muito fraco, um tanto quanto forçado e pedante, expressa o amor como uma busca frágil pela satisfação sexual, e utiliza-se de elementos cênicos muito "lugar comum" em se tratando de dramas romanticos.
O personagem de Natalie Portman é muito inverossímel. A interpretação de Julia Roberts é muito deslocada (eu bem que havia dito que nunca mais assistiria um filme com ela no cast...).
O final é muito previsível. O que foi aquele monumento colocado como setting só pra dar sentido ao filme?!
Fica-me a pergunta: como esse filme ganhou o Oscar e o Globo de Ouro?

Eugênio Hertz disse...

Critica atrasada, mas chegou...

Moral da história de Closer: "Ou você é rico e do meio da putaria, ou ta fudido sempre levando couro dos outros".

Riqueza sem putaria nao rola

Putaria precisa de riqueza pra melhorar o gosto

Ser leso, em certo ponto, é a mesma coisa que ser viado - "sempre acabará resultando em mais mulheres disponíveis para os homens ricos e da putaria"


No filme:

jude law é leso demais, desses q deu sorte na vida em comer alguem. o tipico adorador de livros, e pessimo ser vivente do mundo... alguem q passa a vida ganhando destaque por citar sempre o q outros ja disseram antes

natalie portman é uma revoltada com sabe-se la o que, metida a maluca, e aspirante a puta tipo "woody allen"

clive owen se acha pq tem grana e é isso mesmo o q acontece. no fim ele é so mais um cafajeste q pode ser cafajeste pq tem grana, claro

julia roberts é um desses tipos de namoradas q se considera lesinha, e nunca é capaz de presentear o namorado com algo inesperado (como quase muitas meninas ae, que nós ja conhecemos, todas lesinhas demais para enxergarem alem das suas necessidades de mais calças e vestidos)


resumindo: assista Commando, Fuga de Los Angeles, ou desenhos animados como Padrinhos mágicos, bob esponja ou samurai jack.

vc ganha mais em diversao. Logico que diversao pra mim significa diversao MESMO, e nao masturbacao de ego com filme metido a besta intelectual..


boa viagem aos navegantes

Anônimo disse...

Achei o filme muito interessante porque apresenta tipos que existem aos montes por aí. Pessoas perdidas, loucas para serem amadas e loucas para serem rejeitadas violentamente. São personalidades enfraquecidas, entregue a um cotidiano fútil e descartável (como aquela conversa de de Jude Law e Owen no início do filme.
Acho também, que as pessoas se incomodam com o que não é risível. Ou seja, com aquilo que não é leve(supostamente). Closer não dá trégua, não dá uma sensação de alívio e acho que é bom por isso. Acho também que este é um traço que o faz ser rejeitado e colocado na categoriad e filme fraco.
Ninguém quer ver a própria desgraça na qual estamos vivendo. Um mundo de pessoas estranhas. Sinto muito se Closer não é um filme feliz...

Anônimo disse...

Outra coisa, Já não é tema bastante amplo e complexo as relações humanas, mais especificamente as relações sexuais. Não seria demais se, além disso, o filme contemplasse as aspirações de cada personagem? Acho que o objetivo do filme é justamente mostrar seres humanos movendo-se em busca da satisfação física, sem se importar com quem (aproprio-me aqui de suas palavras), de forma vazia e trsite.
Abraços

Anônimo disse...

Puxa gente, sinceramente, concordo com a crítica. Achei o filme muito deprimente porque mostra apenas mentiras e traições. Esse é o pior aspecto do humano. Mas, francamente, acho que não consegui entender esse filme. Não sei, mas sempre acreditei no amor verdadeiro e, fico muito decepcionado e triste com nossa natureza tão complexa, cheia de perigos. É muito incômodo, pra mim, ver traições. Não consigo comprendê-las. Enfim, me sinto muito inábil sentimentalmente, talvez infantil, imaturo, não sei, embora tenha mais de 40 anos, 2 filhos, uma separação depois de 12 anos, e uma outra relação encerrada após 7 anos e meio. Ora, eu acho que eu deveria entender essas coisas, mas, pelo jeito, "não evolui" junto com o mundo e continuo (ou continuava, nem sei) achando que a fidelidade e a verdade era tudo que um ser-humano poderia consagrar. Do jeito que estão as coisas, sinceramente, começo a desistir e a não acreditar mais naquilo que sempre acreditei existir entre um homem e uma mulher, normais, verdadeiro amor! É isso gente. É uma mensagem apenas para provocar reflexões. Valeu.

Anônimo disse...

òtimo ver como o filme sucinta paixões e ódios.

Quanto a crítica do autor do Blog... tú é um chato, hein?

Henry Bugalho disse...

"...tú é um chato, hein?"

Sou mesmo, principalmente quando o filme é ruim.

Anônimo disse...

O filme � bom, qm n gostou n qr aceitar a verdade a si mesmo ou achou as verdades t�o cru�is a ponto de um "absurdo" e por isso est�o fazendos cr�ticas negativas. Assim como alguns tbm achei o roteiro fraco mas oq o filme qr passar para n�s foi feito de maneira quase sensacional. E, al�m do mais, qual romance n tem roteiro fraco? a quest�o � q toca o sentimento de paix�o, romance, amor nas pessoas. Romances em geral s�o apelativos, O filme � bom SIM.

Unknown disse...

Bem,eu sou um cara facinado pelo cinema,adoro ver um bom filme.Mais eu gosto mais dos romanticos.Confesso ter ficado meio decepcionado,pois no meio das traicoes,brigas e etc do filme eu esperava que o amor de Anna e Dan fosse verdadeiro e que eles no fim terminassem juntos.Mais como o filme nao eh de romance,mais sim drama,eu achei que foi um otimo filme,retratou a verdade do ser humano hoje em dia.Ninguem precisa ir muito longe pra ver mocinhas da idade da Alice indo pra cama com qualquer cara,ainda mais,quando ele eh rico.O filme mostrou 4 pessoas com personalidades diferentes,e modo de pensar e de agir diferente.Larry eh um cara que disse no filme inteiro amar Anna,mais ele nao tem essa capacidade de amar,ele eh grosso,estupido,trata as mulheres como se fossem todas vadias,e se acha o tal so pq tem dinheiro.Dan eh um cara que tem um ciumes doentiu,Anna eh uma mulher indecisa,e Alice,bem,ela eh a que mais me intriga,ela mente seu nome e sobrenome pra todos no filme, mostra ser segura de si no inicio,mostrando seu amor por Dan,mais dorme com o Larry.Acho que diferente do que outros dizem nesse filme existiu amor de verdade sim,mais nao foi um amor puro.Dan e Alice se apaixonram a primeira vista,mais a paixao eh uma coisa que te deixa louko,mais depois ela acaba e ai ou se torna um amor verdadeiro,ou entao ela acaba e vira nada.Da parte do Dan virou nada,e da Alice,virou amor.Dan amou realmente a bela Anna,que tbm amou ele,mais que sempre foi ensegura,e pensou primeiro no seu bem estar financeiro.Em fim,acho que o filme foi perfeito,fez exatamente aquilo que prometeu,mostrou a realidade de hj em dia,pessoas confusas,indecisas,apaixonadas,que traem os outros,que decepcionam alguem e que sao decepcionadas,mais que com o tempo supera tudo .

Anônimo disse...

As pessoas são serem complexos cheios de sentimentos que variam desde o simples egoísmo de amar só para se sentir bem com seu ego, de sofrer ao amar e não ser correspondido e ao mesmo tempo amar, ou até mesmo amar incondicionalmente alguém até o ponto dessa pessoas nos decepcionar e simplesmente irmos embora apesar da dor, podemos até tentar, mas não dá mais certo. Mas todos tem limites e impulsos primitivos demasiados, isso é biológico. Essas disparidades de sentimentos e emoções estão presente neste filme, para pessoas que amam este estilo leiam "A Insuatentável Leveza do Ser". Millan Kundera.

Unknown disse...

eu não domino palavras tão bacanas quanto a de todos aqui "presentes", mas... talvez chegue perto da visão...

e que visão?

veja... Close só chega bem pertinho de nós e nos mostra sabe a quem??...

... a nós mesmos...

egoistas, em nome da propria satisfação carnal....

ok, nada contra o carnal... mais eu chego lá... as vezes me sinto como Alice, dando taaaanto... sem receber...

somos assim, e sempre seremos

Apenas pessoas contentes com sua zona de conforto, mais...

eu adoro o perfume dela... entendem?

ela adorava o perfume dele (ela nao disse isso no filme)

eu deixei alguem que amava meu perfume...

enfim srs.... sao encontros, desencontros, magoas.... sinceridade, verdades e mentiras, sentimentos, traiçoes, dor...

quem nao gosta, sente remorcio, por ter sido exatamente igual....

chorei por Alice.... sinceramente falando. Era a striper, pobre, desmerecida, sem berço, sem nada... mais a única com alma...

espero que ela tenha encontrado alguem, com um olhar e uma vida um pouco menos fulgás...

espero nao ser, o unico que nao chorou....

quando ao sr. Henry, sem cultura mal amado, é um excelente critico...

abraço a todos!

Henry Bugalho disse...

"quando ao sr. Henry, sem cultura mal amado, é um excelente critico..."

Olha, eu posso até ser "sem cultura", já que a noção do que é cultura varia tanto de pessoa pra pessoa que é difícil saber de onde se está falando, se é da cultura do samba e futebol, ou se é de Brahms ou Foucault.

Agora, "mal amado" definitamente não sou. :D Talvez seja esta uma das razão de ter repudiado tanto "Closer", pois simplesmente acredito que pode haver mais entre duas pessoas do que sexo, desejo e traição.

Anônimo disse...

Sim, mais sexos, mais desejo e mais TRAIÇÃO :p

Thaiana disse...

Quanto ao autor do texto, sua crítica tem fundamento, embora eu discorde, porque amo esse filme! E nem todo filme tem que ter uma história de superação, nem todos os filmes tem que ser iguais!
Agora para algumas pessoas que comentaram aí em baixo, se vocês preferem romances melosos, assintam romances melosos, mas o mundo não é cor-de-rosa!

JOYCE MARA DE OLIVEIRA disse...

Gosto não se discute mesmo, não é?
Eu adoro o filme e continuo me emocionando com ele, mesmo depois de assistí-lo inúmeras vezes...
A abertura é linda, acho fantástica a ideia do "close", lembra-me daquela frase: "Por que tenho medo de lhe dizer quem sou? Porque vc pode não gostar de quem sou e quem sou é tudo o que tenho."
Quem gosta de amor-bonitinho, cor-de-rosa com final feliz, realmente não tem olhar para um "close" e nunca poderá ser um voyer perspicaz. Closer - perto demais, mostra o que somos, contraditórios, apaixonados, egocêntricos, cada um a sua medida...

Francine disse...

Concordo com a Codinome: Beija-flor, quem gosta de amor-bonitinho, cor-de-rosa com final feliz, realmente não gostará nunca de Closer. Porque ali não tem Happy Ending, não é novela, onde o bonzinho vence.
O filme mostra nada mais do que acontece todos os dias no mundo todo, traição. Quer você aceite ou não, mas acontece. o mundo está cheio de Alices, Dans,..., mas nem por isso deve ser considerado um filme ruim.
Está na hora de começarmos a aceitar aquilo que achamos errado, não é porque não gostamos que é ruim.

Anônimo disse...

O filme é de ótima qualidade, e só podem considera-lo ruim quem não é maduro emocionalmente suficiente para compreender a realidade.

Anônimo disse...

O emprego da crase na frase "à favor" me fez perder a vontade de ler o resto do texto, que até então estava bem. Favor providenciar a correção, pois a boa leitura assim o pede, para tornar o teu texto ainda mais atrativo. Excelente blogue, aliás.

Henry Bugalho disse...

Obrigado pela correção. Que bom que o erro só estava no penúltimo parágrafo. :D

Abraços.

Isabela disse...

Achei o filme maravilhoso. Superou o protótipo de filme americano, já que nem tudo na vida tem superações e finais felizes.

Érico Cardoso disse...

Mais um crítico que acha que criticar é falar mal.
Se não gostou do filme, faça melhor!

Henry Bugalho disse...

Não faço melhor, Érico, porque não quero, nem nunca quis, ser cineasta.

Sou apenas um sujeito que gosta de cinema e de bons filmes, e quando o filme é ruim não vejo razão para falar bem.

Mas o conselho vale para você: não gostou da crítica, procure outra da qual você goste...

Unknown disse...

Leandro fez uma bela avaliação global do filme, ressaltando que a questão principal de "Closer" é a complexidade do embate de cada uma das personagens frente à situação dos relacionamentos. Nichols procura, além de gerar uma polêmica sobre os temas de traição, explorar e valorizar a sinceridade e a franqueza incluindo diálogos ácidos, que geram espanto pelo escancaramento.
É preciso ter a mente aberta para compreender a beleza do filme, que não é, de fato, romântico, mas trata o tema do amor maravilhosamente.

Camila disse...

Acredito que esse foi um dos melhores filmes que eu já vi!Eu me vejo como uma pessoa que aceita opiniões diferentes, mas não estou aqui para falar de mim...
Closer é um filme totalmente fora do alcance de nossas imaginações, trazendo surpresas no desencadear da história (para quem viu pela primeira vez, a ás vezes para quem já viu). O filme não trata somente de um assunto polêmico, trata-se também de algo que vivemos em nosso cotidiano. Não é aquela típica história de final feliz, o que acaba dando mais ênfase para a história, na vida nem tudo acaba bem, pela minha percepção (apesar de ter apenas 15 anos ) acredito que essa história, apesar de não acabar da maneira que todos esperavam, teve uma boa finalização, acho que assim os protagonistas ( e até mesmo quem assitiu) aprenderam muito mais, do que apenas um monótono FELIZES PARA SEMPRE. É um filme intrigante, com uma bela tragetória, que acaba por nos confundir em certos momentos a concepção de certo e errado.
Nos mostrando cada vez mais o sentimento que a traição e as mentiras trazem. Nem todos precisam gostar do filme, mas acho que a minha visão sobre ele, poderia ser respeitada, assim como eu respeite as opiniões contrárias.
Obrigada.

Iran-Pt disse...

Uma coisa é certa; sexo, traição e mentiras são algo tão comum que chega a ser desprezível a ignorância de um individuo que ainda acredita em contos de fadas, finais felizes e novelas.

Isto é uma traição da própria mente !

Ao blogueiro que distribuiu maledicência sobre o filme, continue vivendo em seu quadradinho e mande um beijo para Alice !

J. disse...

Apreciei demais a sua crítica!!! Tb adorei Closer! Assim como não concordo com o comportamento dos persongens mas sei que são tipos que podemos encontrar por aí nas ruas, acredito que existem pessoas que acham os assuntos do filme muito superficiais para serem tão valorizados. O bom é ter mente aberta e aprender com todos.

Amanda Leal disse...

O filme me deixou uma péssima sensação. A de perda de tempo. Como vc disse, é circular, não leva a nada. Não deixa mensagem alguma.
Não sou especialista, não entendo de filosofia, psicologia, como o dono do blog e vários comentaristas. Mas qt mais eu vejo pessoas elogiando esse filme, mas enjoô me dá. De qq forma, parece ser o tipo de filme, que ou se ama ou se odeia. Certamente tem muito haver com a percepção pessoal sobre o amor e relacionamentos. Dado que sou uma romantica, qs inveterada, não consigo captar a essência do filme, e portanto o odeio. Achei fraquíssimo. A atuação
de Natalie Portman, p mim, está totalmente dentro do média.
Creio que como o mundo, os relacionamentos e a família estão caindo num precípio sem fundo, muitas pessoas apreciam o estilo escrachante de "Closer: perto demais". Daí tantas críticas favoráveis. É um filme que divide o publico, totalmente.

Como o autor do blog parece ter odiado o filme tanto qt eu, acho que gostaria de "Greencard". Simplesmente amo esse filme. Me marcou demais, e recomendo.

jeanherc disse...

Genial, uma discussão!

O filme, em todos os sentidos, tem relevância.

Sim, também sou extremamente otimista e acredito no amor (amei muito e também fui amado), mas sim, ele é REAL.

Assiti-o ontem... impressionante como foi doído... alguns comentários me deixaram incomodados, porque o mundo não é uma forma, onde todos são assim ou assado.
Tem os que mentem, os que traem, os que amam descontroladamente, ou ternamente, e existem trilhões de estudos, pensamentos, poemas sobre tudo isso... o filme simplesmente pegou um pouco de cada e costurou...

Já nas profissões das personagens, podemos perceber um pouco a forma de serem...
Anna é uma fotográfa...vê tudo de forma fechada, quadrada, uma lente... não poderia ser incrivelmente expressiva... isso ela deixa para seus modelos... Larry é dermatologista... vê o lado estético, frio, bonito, caro... Dan é o que se vê: frustrado, patético, sente-se seguro expressando-se nos outros (publica um livro contando a vida de Alice!)... e já Alice/Jane é a mais solta, talvez livre(!?)... stripper, ela é a possuidora dos conhecimentos obscuros dos outros... ela conhece as "verdades" escondidas e, possuidora desses segredos, ela tenta desesperadamente encontrar a "verdade" em quem ama... e, decepcionando-se, parte em busca de si mesma... re-encontrando-se em sua terra natal.
Alice/Jane vê, sente e vive tudo o que os soutros escondem durante o dia, ela capta então a essência, por assim dizer...
É doloroso demais ver no filme quando as perguntas são feitas e as pessoas SABEM, simplesmente SABEM que as respostas não condizem com a verdade... creio que VERDADE seja o tema apropriado do filme; a busca por ela, o encontro com ela, a decepcção com ela... a VERDADE...
Opiniões respeitadas à parte, mas é um filme muito rico... para se ver mais perto... até doer e o mais perto ficar perto demais...

Marcela Barbosa disse...

Me diverti horrores lendo essas competições de pseudo-intelectuais-críticos...o filme é um lixo mesmo e eu me lembro dormir na 2ª tentativa de entender o que se passava na cabeça do psicopata que o criou...

Como disse lá em cima, Eugênio Hertz "vc ganha mais em diversao. Logico que diversao pra mim significa diversao MESMO, e nao masturbacao de ego com filme metido a besta intelectual.."

Foi a coisa mais engraçada que li hoje, já que a descrição do filme é meio "baixo-astral".

Anônimo disse...

Concordo com Jeanherc.
Filme ótimo. Mas pena que nem todos
que assistem conseguem entender. É realmente uma pena.

Anônimo disse...

Após ler a sua crítica, a primeira opinião que me surgiu foi que se trata de uma crítica absurda, aparentemente desprovida de sabedoria cinematográfica mas antes cheia de uma espécie pseudo-intelectualidade.

Evidentemente que há que ter em consideração que cada qual é livre de ter uma opinião.
Eu considero que o roteiro é excelente. Natalie Portman e Clive Owen em dois dos melhores papeis da sua filmografia.

As passagens de tempo são muito mais pertinente do que podem parecer à primeira vista, e uma estratégia inteligente para dar um certo "dinamismo subtil" ao filme.

Peço desculpa pela agressividade, mas creio que ja se sentiu ofendido por ouvir duras críticas sobre um dos seus filmes favoritas. É o caso.

Realmente não é um filme pesado. É um filme que, discretamente, nos vai levando a perceber o valor da perda; a ponderar sobre o sentimento de frustração; sobre trair e ser traido; em que medida o "amar para sempre" pode ser uma ilusão"...

Lamento não compreender como pode não perceber a essência do filme, como pode criticar a questão do tempo e, sobretudo, lamento não apreciar o roteiro.

Ainda assim, parabéns pelo blogue :)

Henry Bugalho disse...

"creio que ja se sentiu ofendido por ouvir duras críticas sobre um dos seus filmes favoritas."

Pelo contrário, anônimo, eu mesmo já critiquei neste mesmo blog filmes dos quais sou fã, pois não acredito que falta da qualidade justifique uma defesa irracional.
Existem filmes bons, mas que não me agradam; e existem filmes ruins que me agradam, mas isto não indica que eu falarei bem ou mal baseado no meu gosto pessoal.
Tento fazer uma análise mais objetiva possível, dentro do meu limitado conhecimento sobre o assunto (que percebi ser mais vasto do que o conhecimento da maioria que aparece por aqui no blog para me responder asperamente), mesmo sabendo que qualquer crítica gerará comportamento passionais e que dificilmente existe objetividade de fato.

E apesar de ter já se passado 5 anos desde ter escrito esta crítica e eu não ter assistido novamente a "Closer", ainda penso que é um filme bastante fraco e que aborda de maneira superficial os problemas nos relacionamentos que apresenta.

Abraços.

Anônimo disse...

Interessante você dizer que não baseia suas criticas em motivações pessoais.

Não vou vim checar a resposta.

Deixo dito que estás errado nessa argumentação, já que ao mesmo tempo ignora que não gostou do filme por não acredita na relação humana como sendo apenas sexual. O que denota o pessoal.

Pense nisso. Fora que o filme realmente deixa a desejar, porém ao que se propõe ao debate que é o carnal, faz de juízo certo.

Não chega nem perto de Ingmar, mas não é essa a idéia.

Cara, isso abre justamente pra sociedade atual, que é o lance de sexo-sexo-sexo, nesse sentido gostei muito da tua critica.

Obrigado por dividir conosco sua experiência.

Paula Andretta disse...

Concordo plenamente com o autor do post. O que "prestou" no filme, foi a atuação da Natalie Portman e a música "The Blower's Daughter", sem mais.

Anônimo disse...

É nausenate como as pessoas amam esse filme totalmente DESAGRADÁVEL..
não é a toa que o mundo está o caos entre todos os aspectos, mas principalmente nas relaçoes humanas e conjugais. Um filme péssimo, nojento, fraco até dizer chega, cheio de um sentimento estilo "ó, vamos chocar as pessoas",ridiculo.e Jude Low é detestavel, e Julia Roberts já passou seu tempo.Natalie Portman se destaca bastante, mas muito mais pela escuridão dos outros atores.

Anônimo disse...

Concordo plenamente com a crítica do blog!!

Um filme prepotente que se leva a sério demais!!
E com atores idem!!!

Algo como uma montagem barroca sobre a filosofia de Tom e Jerry!!!!

Dispensável....

Anônimo disse...

Vejo que algumas pessoas aqui condenam o filme por ser pesado, ou pessimista, ou pra baixo...
Para mim, o problema não é esse, quem gosta de cinema gosta de um variado leque de temas e assuntos, existem filmes incríveis que são extremamente realistas, ou pessimistas, ou mostrando o lado podre do ser humano, relações falidas, e por aí vai...
o problema de Closer, é que ele é RUIM!
péssima escolha de atores, tudo ruim, tenta se aprofundar em um tema, mas só consegue uma superficialidade prepotente...
o filme é raaaso, raaaso.... mal dá pra molhar o dedão do pé!

Edde Wagner disse...

Achei sensacionais os comentários do autor do blog! Concordei com tudo o que ele disse.
O filme é realmente muito ruim. O tempo da narrativa é banal, não surpreende. Os atores são ruins, excessão da Natalie Portman. Certos diálogos beiram o absurdo... de tão ruins!!
Não é possível que alguém se identifique com personagens tão insípidos! Se isso acontece, meus pêsames. Você precisa, e muito, de ajuda!

Carlos disse...

Bem, o filme é de 2004 e estamos em 2011...
Vou assistí-lo setes anos atrasado. Desde já, quero dizer que críticas tão opostas me deixaram curioso. Vamos ver no que dá.

MateusdeVita disse...

Simplismente fantastico... o filme foge dos cliches, não há como assistir sem, depois, ficar dias refletindo. O filme tem tudo para ser monotono, mas... atinge simplismente o mais profundo do ser humano... O melhor filme que assisti para retratar o amor, da forma bruta, e sincera que é. Roteiro fantastico! Os diálogos, os atores, a sonoplastia. Tudo perfeito...

" love is an accident...
waiting to happen"

Anônimo disse...

Com a devida venia aos que não gostaram, achei o filme interessante pq retrata bem as fraquezas humanas, detectadas em quatro seres com personalidades bem distintas, mas todos com algo em comum: A CARÊNCIA! São pessoas que buscam o amor como algo inatingível, com dúvidas, inseguranças e ululante egoísmo. Verificamos claramente a diferença entre os sexos no que tange à traição, já que para a mulher é a paixão por outra pessoa e para o homem é nada mais que a entrega carnal. Mas em todos o conflito entre a verdade e a mentira toma o mesmo rumo. No fundo, todos nós buscamos a verdade que, em algumas circunstâncias, é mais que dispensável. E a conotação de amor também é a mesma, na medida em que os quatro buscam no "outro" a sensação sublime de se sentir maior, o mais desejado do mundo. E é justamente a busca por esse sentimento que os fazem trair e se frustarem com a descoberta de que não são os mais desejados do planeta. E o ponto "x" da questão é que a pimenta do "amor" trabalhado no filme nada mais é que a competição, onde o ser (ou objeto) amado não passa de um prêmio, ou um troféu para o ser "amante", que no fundo desconhece inteiramente o que é o amor... Penso que talvez quisessem nos fazer repensar o que verdadeiramente buscamos... Verdades, mentiras, sexo, desejo, amoor ou sermos amados... Esse jogo competitivo do amor existe desde o início da humanidade e está ligado à nossa condição, mas o caminho egoísta no qual nos relacionamos, peremptoriamente, está cada vez mais presente no mundo moderno. E ainda que não pensamos, agimos ou mesmo queremos esse caminho, nunca sabemos com quem na verdade iremos nos relacionar... Enfim, vocês sabem com quem estão relacionando???

Jani disse...

Dependendo do ponto de vista o filme é chato mesmo. Porém, se o observar de um bom ângulo ele é maravilhoso. Tenho assistido desde 2004 e não me canso de revê-lo e ao contrário do que pensa o crítico, acredito que existe amor na trama quando a Anna e o Larry finalizam com um final feliz. E vale ressaltar que além da trilha sonora ter participação brasileira o enredo é todo baseado na obra Amor e Sexo do autor "brasileiro" Arnaldo Jabor. Vale valorizar.

Anônimo disse...

O filme é bom ou ruim,depende do observador.
Concordo com alguns pontos que você resaltou,o filme monstra o suposto "amor" humano.As estreitas relações que une as personagens em uma teia de egoísmo,prazer,culpa e superficialidade.Porque o amor é isso.Não é compreeção,agir para o bem do outro,respeito,cordialidade.Não,isso é amizade.O amor é um sentimento vil,egoísta,traiçoeiro,futil.

E o filme representa muito bem isso.Tanto como o aspirante a escritor,o Dan,como a Anna são os que mais bem representam isso no filme.O Dan conhece a Alice em um momento complicado de sua vida:o pai estava doente no hospital,a carreira com que ele sempre sonhou não havia dado certo,ele mesmo se julgava sem talento algum para ser escritor,carente.Então vem Alice,jovem,personalidade forte,divertida,bonita e ele se apaixona por ela naquele primeiro momento.Dan escreve seu livro inspirado na vida de Alice,e na sessão de fotos para o livro ele conhece Anna,uma solitária fotografa,e se sente perdidamente atraído por ela.Mesmo vivendo com Alice,aquela desconhecida não sai de sua cabeça.Ele,Dan,age por impulso.O amor que ele sentia por Alice se torna algo facilmente atropelado pelo desejo por Anna.
E Anna,por sua vez,após casada com Larry,o trai com Dan.Ela não se importa com os sentimentos dele,mais sim por se sentir suja com o que fazia.O o tão falado "AMOR" é tão facilmente deixado de lado,e esse filme monstra isso.
Essa superficialidade que você comentou talvez seja o grande trunfo do filme.Essa banalidade,futilidade,os humanos como animais irracionais em pusca do prazer é o AMOR.Se o filme fosse diferente não perceberiamos isso.Não notamos isso em nos mesmos.
A atuação dos atores foram medianas,exeto a de Julia Roberts,aliais eu a acho uma péssima atriz.Já Natalie Portman foi o melhor ponto no elenco.A cena dela com o Larry,não sei o nome do ator,foi realmente ótima.

Anônimo disse...

Antes de mais nada, é um filme, arte, e arte é representação simbólica da realidade... então sim, os personagens são caricatos e os diálogos bem ensaiados!!!
Agora independente de final feliz ou não, é proposto uma intensa reflexão com os diálogos ironicos sobre vários aspectos, verdade/mentira, amor/sexo e fidelidade, e as buscas humanas...
É preciso muita sensibilidade pra fugir ao óbvio do que trata o filme e pegar nas entrelinhas o que realmente está sendo proposto!!
Quando Picasso fez Guernica ele mesmo disse que não era para decorar as casaas e se não tiver uma sensibilidade pra enterder que o quadro é monocromaático por que ele quis, vão acabaer dizendo que era pq não havia tintas coloridas.

George Walker disse...

CLOSER é um filme delicioso. Sim, delicioso. Entretanto poucos o saberão degusta-lo. Ele mostra a realidade dos relacionamentos humanos e das inseguranças das pessoas diante dos conflitos do âmago das suas almas. Trata-se da realidade nua e crua sem maquiagem - talvez por isso o filme pareça desinteressante em vários momentos - pois não aborda amores utópicos e nem historinhas de amor com príncipes encantados e lindas princesas. CLOSER mostra a realidade humana. Revela o que realmente somos: animais em busca de satisfazerem suas necessidades mais egoístas.
Fiquei deprimido após assistir o filme, afinal nunca havia contemplado uma obra cinematográfica que fosse tão fiel a realidade dos relacionamentos como CLOSER. Se você gostou de filmes como Crepúsculo e seus semelhantes não recomendo que assista CLOSER, pois ele te levará a uma dessas duas reações: odiá-lo profundamente ou cometer suicídio. Na dúvida, melhor não arriscar.

Anônimo disse...

Cara, quem te disse que tu és crítico? Precisas assistir mais filmes.

Henry Bugalho disse...

Ninguém, anônimo, além de mim mesmo. Por quê? Por acaso você faz melhor?

Por que você não nos manda um link com as suas opiniões sobre cinema para apreciarmos e quem sabe descobrirmos o que é um crítico de verdade? Que tal?

Natália disse...

Discordo em vários aspectos do autor. CLOSER, a meu ver, é uma obra cuja proposta nunca foi a do romantismo impregnado de perfeição e finais felizes. Do contrário: a idéia foi exatamente mostrar de forma nua e crua a fragilidade/superficialidade dos relacionamentos modernos tal qual descreve Zygmunt Bauman em seu livro "Amor Líquido", bem como em "Modernidade Líquida". De fato o quesito tempo é algo que a direção perde um pouco e não permite ao telespectador analisar a evolução (ou não) dos personagens e, assim, ajudar a fazer um juizo de valor acerca deles. Isso não foi permitido. CLOSER é sim uma obra prima, pois trata de um drama não comercial que oscila por intempéries sentimentais, volatilidade de temperamentos/pensamentos. Não esqueçamos que trata-se de uma adaptação de uma peça para as telonas e, por isso, nao poderia perder o caráter marcadamente teatral dos textos e das caras e bocas. Muito FOCO. Muito TEXTO. Muito, mas muito HARDCORE para corações apaixonados.

Anônimo disse...

Aff esse filme é nojento, claro que existem desses por ai mais é horrivel. nem terminei de assisti. nos 30 min de filme eu ja desliguei.

VIVIANE disse...

COMPLEXO E FASCINANTE ASSIM COMO O PRÓPRIO DESEJO HUMANO,RETRATO FIEL DAS RELAÇÕES PERMEADAS PELO DESEJO...O QUE VERDADEIRAMENTE NOS MOVE...O RESTO É UMA INVENÇÃO DE CADA CULTURA...BELÍSSIMO FILME!

Anônimo disse...

Já ia postar minha opinião falando sobre o que foi escrito, que o filme é PORCARIA de primeira mas depois de ler um comentário da Marcela rachei, hahahaha !!

Anônimo disse...

Vi o filme, estou com meus sentimentos confusos :/ i'm sad

Hercilio disse...

Não sejam xaropes... usam um monte de termos "cultos" e falam, falam e não dizem nada. O filme é bom e pronto. Realidade nua e crua, tem história melhor?

Anônimo disse...

Bem, vim postar a minha humilde opinião. Gostar ou não do filme varia de acordo com o que cada pessoa acredita e na forma como ela enxerga o sentimento 'amor'. Para quem idealiza esse sentimento, realmente o roteiro pode ser fraco e/ou insuficiente. Eu vejo o filme como um filme de romance de verdade. Admiro pois mostra a face mais suja e egoísta do amor, tal como ele é. Somos seres humanos sujos e egoístas sim, então esse amor retratado no filme é, para mim, o mais comum e verdadeiro que existe por aí. Gosto da personagem Alice, da forma como ela vive esse tal amor e lida com as suas decepções. Esse foi um dos melhores filmes que eu já assisti. Bem, eu gosto dele, só isso! Boa tarde a todos.

Abraços,

Thaynara Barros

Anônimo disse...

O filme é incrível. E exige sensibilidade para entender. Nao sou a favor da infidelidade pq amei o filme. Alice e o escritor se apaixonam de verdade mas ele é muito sensível e inseguro e a trai com a fotografa Alice o ama e o perdoa já ele não aceita o fato de ela ter dormido com seu "rival" quando sequer estavam juntos. Ja o medico ama possessivamente a fotografa a ponto de mesmo depois de ser trocado manipulou fazendo ela dormir com ele sabendo q o escritor não aceitaria. Acabam juntos mas infelizes. Ele maldosamente satisfeito. Ela se acomodou ja q na verdade queria o escritor q por sua vez acabou infeliz sozinho por nao ter inteligencia emocional para lidar com a vingança do medico. Já Alice tocou a vida com mais sabedoria.
A menina nos comentarios disse q dormiu na 2 tentativa de entender o filme e diz q é ruim só pq não compreendeu... Na primeira vez q vi nao gostei do filme mas dps q compreendi amei.

Anônimo disse...

Eu achei o filme de pessimo gosto e um grande lixo, como é que quatro pessoas podem tratar a traição como algo normal, sendo que isso nem chega a ser. Esse filme além de mostrar que é normal a traição, ainda mostra que uma stripper pode ser uma garota de programa. Larry e Dan são cafajestes e incomformistas com que a vida lhes oferece, podem encontrar as mulheres mais certas mas serão sempre assim. Eu odiei o filme completamente e acrescento mais, baixo nivel, lixo cultural, traições como se fossem a coisa mais natural do mundo, incentivo a homens lutarem por mulheres casadas enfim se falar mais ai sim detono mesmo o filme. O elenco do filme é ótimo, mas preferiria ve-los em outros filmes. Quanto aos que gostaram desse lixo, devem ser do tipo para trair.

Anônimo disse...

" Na dúvida,melhor não arriscar" kkkkkk Seu comentário foi o melhor q li aqui. rs

Anônimo disse...

O filme é uma obra de arte. Não canso de assistir.