A figura de Ashton Kutcher pode ser facilmente associada a filmes de jovens americanos estúpidos e com vidas vazias. De fato, ele encarna, ao menos aparentemente, uma juventude idiotizada, sexista e com projetos de vida materialistas.
Por todas estas razões, vê-lo atuando num filme como "Efeito Borboleta" imediatamente surpreende.
A intrigante história funda-se num dos muitos paradoxos temporais que se desenvolveu durante o século XX: Quais seriam as conseqüências na vida individual e coletiva se a viagem no tempo fosse possível?
As duas principais teorias podem ser resumidas na seguinte dicotomia:
1 - a História não pode ser modificada, ou seja, indepentemente das ações individuais, a História possui um determinismo que faz com que ela, de um modo ou de outro, repita sempre os mesmos eventos;
2 - A História pode ser modificada, ou seja, atos individuais podem modificar o rumo dos acontecimentos e resultar em eventos completamente diversos.
A trama de "Efeito Borboleta" privilegia a segunda destas possibilidades e Evan (Kutcher), um rapaz com a incrível capacidade de retornar, através de suas memórias, no tempo, vê-se enredado nas infindáveis possibilidades alternativas de existências, caso altere algum dos aspectos de sua vida.
Com uma narrativa inteligente e estruturado de maneira bem mais simples do que o rebuliço teórico que expus, este filme é um estímulo à reflexão. Talvez mais do que pensar em como seriam nossas vidas caso houvéssemos agido de maneira diferente, "Efeito Borboleta" nos faz cogitar se a liberdade de decidir os rumos de nossa existência fundam-se mais numa ilusão de que poderíamos ter mudado as coisas do que a capacidade efetiva para fazê-lo.
Realmente, um filme que causa perplexidade e reflexão.
Por todas estas razões, vê-lo atuando num filme como "Efeito Borboleta" imediatamente surpreende.
A intrigante história funda-se num dos muitos paradoxos temporais que se desenvolveu durante o século XX: Quais seriam as conseqüências na vida individual e coletiva se a viagem no tempo fosse possível?
As duas principais teorias podem ser resumidas na seguinte dicotomia:
1 - a História não pode ser modificada, ou seja, indepentemente das ações individuais, a História possui um determinismo que faz com que ela, de um modo ou de outro, repita sempre os mesmos eventos;
2 - A História pode ser modificada, ou seja, atos individuais podem modificar o rumo dos acontecimentos e resultar em eventos completamente diversos.
A trama de "Efeito Borboleta" privilegia a segunda destas possibilidades e Evan (Kutcher), um rapaz com a incrível capacidade de retornar, através de suas memórias, no tempo, vê-se enredado nas infindáveis possibilidades alternativas de existências, caso altere algum dos aspectos de sua vida.
Com uma narrativa inteligente e estruturado de maneira bem mais simples do que o rebuliço teórico que expus, este filme é um estímulo à reflexão. Talvez mais do que pensar em como seriam nossas vidas caso houvéssemos agido de maneira diferente, "Efeito Borboleta" nos faz cogitar se a liberdade de decidir os rumos de nossa existência fundam-se mais numa ilusão de que poderíamos ter mudado as coisas do que a capacidade efetiva para fazê-lo.
Realmente, um filme que causa perplexidade e reflexão.