"O Aviador" é o segundo filme em que Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio trabalham juntos, e é a terceira obra deste diretor que não funciona. Em "Vivendo no Limite", com Nicolas Cage, e principalmente em "Gangues de Nova York", Scorcese já se mostrava um diretor desgastado e inclinado a ceder em sua proposta artística em favor do espetáculo.
"O Aviador" nada mais é do que um grande espetáculo, no qual tem de tudo - festas, explosões, cinema e mulheres bonitas e famosas. Tudo com a função de fascinar o público norte-americano, que é muito mais suscetível a se embasbacar com as proezas de um conterrâneo excêntrico e ousado.
Howard Hughes era um dos playboys que deram o pontapé inicial para aquela América que se tornaria uma potência cultural, financeira e tecnológica. A América da qual os americanos de hoje sentem saudades. O filme de Scorsese narra a história de Hughes (Di Caprio), desde o momento em que ele recebe uma gorda herança de seus finados pais e começa a investir na nascente indústria cinematográfica até o momento em que, após uma relativa bem-sucedida empreitada no ramo da aviação, Hughes é perseguido pelo governo americano, acusado de praticar negociações ilícitas.
É supreendente assistir o desafio que era, naquela época, produzir um filme, quando gastar 4 ou 5 milhões era uma fortuna. Hoje, atores medianos ganham isto por filme e as super-produções podem alcançar facilmente a cifra de centena de milhões. Mas interpretações caricatas determinam o tom geral do filme.
"O Aviador" parece ter a proposta de exaltar o mito da América como a "terra das oportunidades" e na qual quem luta por seus objetivos, acaba alcançado. Mas filme deste gênero só acabam por revelar que o "sonho americano" é apenas um cadáver insepulto, tão louco e decrépito quanto o próprio Hughes no final de sua carreira.
"O Aviador" nada mais é do que um grande espetáculo, no qual tem de tudo - festas, explosões, cinema e mulheres bonitas e famosas. Tudo com a função de fascinar o público norte-americano, que é muito mais suscetível a se embasbacar com as proezas de um conterrâneo excêntrico e ousado.
Howard Hughes era um dos playboys que deram o pontapé inicial para aquela América que se tornaria uma potência cultural, financeira e tecnológica. A América da qual os americanos de hoje sentem saudades. O filme de Scorsese narra a história de Hughes (Di Caprio), desde o momento em que ele recebe uma gorda herança de seus finados pais e começa a investir na nascente indústria cinematográfica até o momento em que, após uma relativa bem-sucedida empreitada no ramo da aviação, Hughes é perseguido pelo governo americano, acusado de praticar negociações ilícitas.
É supreendente assistir o desafio que era, naquela época, produzir um filme, quando gastar 4 ou 5 milhões era uma fortuna. Hoje, atores medianos ganham isto por filme e as super-produções podem alcançar facilmente a cifra de centena de milhões. Mas interpretações caricatas determinam o tom geral do filme.
"O Aviador" parece ter a proposta de exaltar o mito da América como a "terra das oportunidades" e na qual quem luta por seus objetivos, acaba alcançado. Mas filme deste gênero só acabam por revelar que o "sonho americano" é apenas um cadáver insepulto, tão louco e decrépito quanto o próprio Hughes no final de sua carreira.
Um comentário:
Eu achei o Aviador muito fraquinho. Foi muito barulho pra pouca coisa...
Marco
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