Sempre houve uma troca entre Hollywood e a Broadway, musicais que se tornaram filmes, como "Dreamgirls", "Chicago", "Rent", ou filmes que se tornaram musicais, como "A Cor Púrpura", "Jovem Frankenstein", "Mary Poppins".
"Hairspray" é sui generis, primeiro foi lançado como filme, sob direção do porra-louca John Waters, tornou-se um musical de sucesso para, por fim, deixar o palco de volta ao cinema. A adaptação é boa, as canções são cativantes e o elenco é de primeira, desde a estreante, Nikki Blonsky, até John Travolta, Cristopher Walken e Michelle Pfeifer.
Mesmo neste remake, há a cara de John Waters. O fato de ser ambientado em Baltimore e a escolha dum homem travestido de mulher para o papel materno
A trama parece ser despretensiosa, Tracy Turnblad quer se tornar dançarina dum programa de TV, porém, como ela está um pouco acima do peso, imediatamente ela é descartada, por pura discriminação. Da discriminação estética, "Hairspray" avança para discriminação racial, abordando temas como tolerãncia, respeito às diferenças e igualdade.
Os EUA é um país racista, onde a integração foi e ainda é complicada, e por isto, a todo instante, através do cinema, é preciso repetir tais mensagens. O interessante é que, geralmente, Hollywood consegue ultrapassar o nível dum mero panfleto humanitário e produzir filmes divertidos e envolventes.
A trilha sonora é gostosa, com canções em estilo anos 50, mas não há nenhuma música específica que fique na memória.
"Hairspray" é um filme engraçado e que talvez até faça o espectador refletir.
"Hairspray" é sui generis, primeiro foi lançado como filme, sob direção do porra-louca John Waters, tornou-se um musical de sucesso para, por fim, deixar o palco de volta ao cinema. A adaptação é boa, as canções são cativantes e o elenco é de primeira, desde a estreante, Nikki Blonsky, até John Travolta, Cristopher Walken e Michelle Pfeifer.
Mesmo neste remake, há a cara de John Waters. O fato de ser ambientado em Baltimore e a escolha dum homem travestido de mulher para o papel materno
A trama parece ser despretensiosa, Tracy Turnblad quer se tornar dançarina dum programa de TV, porém, como ela está um pouco acima do peso, imediatamente ela é descartada, por pura discriminação. Da discriminação estética, "Hairspray" avança para discriminação racial, abordando temas como tolerãncia, respeito às diferenças e igualdade.
Os EUA é um país racista, onde a integração foi e ainda é complicada, e por isto, a todo instante, através do cinema, é preciso repetir tais mensagens. O interessante é que, geralmente, Hollywood consegue ultrapassar o nível dum mero panfleto humanitário e produzir filmes divertidos e envolventes.
A trilha sonora é gostosa, com canções em estilo anos 50, mas não há nenhuma música específica que fique na memória.
"Hairspray" é um filme engraçado e que talvez até faça o espectador refletir.
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Pós-escrito de 26 de novembro
Após ter assistido ao musical da Broadway, devo me retrarar pelo meu comentário de que não há nenhuma música marcante: há meses que "Good morning, Baltimore", "You can't stop the beat" e "Welcome to the sixties" não saem da minha cabeça.
A versão da Broadway é um pouco diferente, principalmente por causa das exigências e limitações do palco, no entanto, ainda é melhor do que o filme.
3 comentários:
Olá, amigo! Gostei das suas críticas, mas não achei Hairspray isso tudo não. A culpa do filme ser ruim pode ser atribuída a Nikki Blonsky, ela não passa de uma gordinha simpática, mas falta, e muito, carisma de atriz. Ela só é uma "fofinha", engraçadinha, e isso resulta em uma personagenzinha.
Inté!
um grande filme, como a muito tempo nao era feito! grandes atuações!
Acho que por não estar acostumada a musicais, não gostei! Mas, a atuação dos atores é realmente muito boa!
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