Depois de assistir a "Old Boy", virei fã do diretor Chan Wook Park; quando um cara é fera, é preciso dar o braço a torcer.
Park parece ter recebido influência de Hollywood, por isto seu fascínio por cenas de ação e um senso nato para realização de magníficos planos-seqüências. No entanto, ele é genial o bastante para se inspirar nas qualidades, e não nos vícios. E o grande vício do cinema americano atualmente são os roteiros fracos.
As tramas de Park estão bem longe de serem fracas ou superficiais, tudo nos filmes dele é até as últimas conseqüências, é um mergulho no absurdo e no visceral; após haverem tomado uma resolução, os personagens de Chan Wook Park vão até o fim.
"Lady Vingança" é o terceiro filme da "trilogia da Vingança", que começa com "Mr. Vingança" e continua em "Old Boy". Os enredos são independentes, porém o espírito que perpassa os dois últimos, que foram os que assisti até o momento, é o mesmo: personagens injustiçados que resolvem tomar a justiça em suas mãos e se vingar de quem os fez mal.
No caso de Lady Vingança, Geum-Ja passa 13 anos na cadeia acusada de ter assassinado uma criança durante um seqüestro. Neste período, ela prepara o modo como se vingará do sujeito que a obrigou a assumir a culpa pelo crime.
O filme é repleto de flashbacks, alternando entre o momento atual, quando Geum-Ja foi libertada da cadeia, e recortes do período na prisão, quando ela angariou a amizade das detentas que a ajudarão na vingança.
O panorama apresentado por Park é brutal, onde a violência é banal e corriqueira; temos diante de nós o animal homem em sua plenitude, buscando paga à base do "olho por olho, dente por dente"
O ritmo de "Lady Vingança" não é tão dinâmico e envolvente como o de "Old Boy", mas mesmo assim torcemos (e nos desesperamos) para que Geum-Ja alcance seu objetivo. E quando menos esperamos, ao sermos levados a acreditar que o filme está acabando, tudo se modifica e uma nova etapa da vingança, surpreendente e ainda mais brutal, se manifesta.
"Lady Vingança" é um filme brilhante, complexo e coroa a genialidade de Chan Wook Park.
Park parece ter recebido influência de Hollywood, por isto seu fascínio por cenas de ação e um senso nato para realização de magníficos planos-seqüências. No entanto, ele é genial o bastante para se inspirar nas qualidades, e não nos vícios. E o grande vício do cinema americano atualmente são os roteiros fracos.
As tramas de Park estão bem longe de serem fracas ou superficiais, tudo nos filmes dele é até as últimas conseqüências, é um mergulho no absurdo e no visceral; após haverem tomado uma resolução, os personagens de Chan Wook Park vão até o fim.
"Lady Vingança" é o terceiro filme da "trilogia da Vingança", que começa com "Mr. Vingança" e continua em "Old Boy". Os enredos são independentes, porém o espírito que perpassa os dois últimos, que foram os que assisti até o momento, é o mesmo: personagens injustiçados que resolvem tomar a justiça em suas mãos e se vingar de quem os fez mal.
No caso de Lady Vingança, Geum-Ja passa 13 anos na cadeia acusada de ter assassinado uma criança durante um seqüestro. Neste período, ela prepara o modo como se vingará do sujeito que a obrigou a assumir a culpa pelo crime.
O filme é repleto de flashbacks, alternando entre o momento atual, quando Geum-Ja foi libertada da cadeia, e recortes do período na prisão, quando ela angariou a amizade das detentas que a ajudarão na vingança.
O panorama apresentado por Park é brutal, onde a violência é banal e corriqueira; temos diante de nós o animal homem em sua plenitude, buscando paga à base do "olho por olho, dente por dente"
O ritmo de "Lady Vingança" não é tão dinâmico e envolvente como o de "Old Boy", mas mesmo assim torcemos (e nos desesperamos) para que Geum-Ja alcance seu objetivo. E quando menos esperamos, ao sermos levados a acreditar que o filme está acabando, tudo se modifica e uma nova etapa da vingança, surpreendente e ainda mais brutal, se manifesta.
"Lady Vingança" é um filme brilhante, complexo e coroa a genialidade de Chan Wook Park.
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