A proposta era interessante:
Sete agentes do FBI em treinamento são enviados a uma ilha para realizarem uma simulação - uma caçada a um assassino em série denominado "the puppeteer" (o titereiro).
No entanto, o que era para ser um teste, acaba por se tornar real demais para seus participantes e, um a um, os agentes são mortos.
Há um quê de "O Caso dos Dez Negrinhos" de Agatha Christie, mas as coincidências terminam aí. Logo o filme descamba para o inverossímil e põe tudo a perder.
"Caçadores de Mentes" é o típico filme que se mune de um ou dois atores notórios (neste caso Val Kilmer e Christian Slater) somente para dar algum crédito ao filme, mesmo que os papéis deles sejam irrisórios e mais do que coadjuvantes.
Há um mote entre os escritores de mistério de que o autor não deve trapacear o leitor, ou seja, as pistas plantadas no decorrer da trama devem ser suficientes para que o leitor/espectador possa tirar suas próprias conclusões e deduzir quem é o assassino. "Caçadores de Mentes", assim como seu primo cult "Jogos Mortais", abusa de recursos simplistas, fazendo com que o espectador atire para todos os lados, numa tola tentativa de adivinhar a identidade do criminoso. E, no fundo, qualquer esforço não passa de adivinhação, pois, ao revelar o assassino, a seleção de provas para condená-lo serviria para qualquer um dos outros personagens. Não acrescentam nada e contrariam a lógica dedutiva. São apenas peripécias para contrariar o espectador e fazê-lo, no fim, exclamar:
"Mas jamais pensei que fosse ele!"
Uma coleção de mortes absurdas coroam "Caçadores de Mentes" como um daqueles títulos policiais insossos que um dia, certamente, passará no "Supercine", nos sábados à noite da Rede Globo.
Sete agentes do FBI em treinamento são enviados a uma ilha para realizarem uma simulação - uma caçada a um assassino em série denominado "the puppeteer" (o titereiro).
No entanto, o que era para ser um teste, acaba por se tornar real demais para seus participantes e, um a um, os agentes são mortos.
Há um quê de "O Caso dos Dez Negrinhos" de Agatha Christie, mas as coincidências terminam aí. Logo o filme descamba para o inverossímil e põe tudo a perder.
"Caçadores de Mentes" é o típico filme que se mune de um ou dois atores notórios (neste caso Val Kilmer e Christian Slater) somente para dar algum crédito ao filme, mesmo que os papéis deles sejam irrisórios e mais do que coadjuvantes.
Há um mote entre os escritores de mistério de que o autor não deve trapacear o leitor, ou seja, as pistas plantadas no decorrer da trama devem ser suficientes para que o leitor/espectador possa tirar suas próprias conclusões e deduzir quem é o assassino. "Caçadores de Mentes", assim como seu primo cult "Jogos Mortais", abusa de recursos simplistas, fazendo com que o espectador atire para todos os lados, numa tola tentativa de adivinhar a identidade do criminoso. E, no fundo, qualquer esforço não passa de adivinhação, pois, ao revelar o assassino, a seleção de provas para condená-lo serviria para qualquer um dos outros personagens. Não acrescentam nada e contrariam a lógica dedutiva. São apenas peripécias para contrariar o espectador e fazê-lo, no fim, exclamar:
"Mas jamais pensei que fosse ele!"
Uma coleção de mortes absurdas coroam "Caçadores de Mentes" como um daqueles títulos policiais insossos que um dia, certamente, passará no "Supercine", nos sábados à noite da Rede Globo.
2 comentários:
Otima crítica!
O filme começa bem mas realmente logo se perde.
Sim, concordo 100% com a crítica, mas o que me deixa mais impressionado e ver comentários por aí, tipo: "esse filme é inteligente!", não dá para entender. Realmente não tem lógica nenhuma e o assassino pode ser qualquer um que o diretor quiser colocar lá no final do filme.
Foi uma perda de tempo assistir, sinceramente, desde o inicio comecei a perceber que seria fraco, com falas e cenas clichês, mas não esperava que fosse tão desconexo da lógica.
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