O filme de Almodóvar, "A Má Educação" é metalinguagem pura.
A trama se inicia quando um diretor de cinema, Enrique Goded (Fele Martínez), imerso em uma crise criativa - uma identificação com Fellini parece incidental -, recebe a visita de um rapaz que se identifica como Ignacio Rodriguez (Gael Garcia Bernal), um colega de infância com o qual ele descobriu pela primeira vez os segredos do sexo. Este lhe traz um roteiro escrito inspirado à partir destas reminiscências. A história então se divide em três planos: no tempo presente, relatando a relação de Enrique e Ignacio; no tempo ficcional presente, enquanto Enrique lê o roteiro que narra a história de Zahara, o travesti no qual Ignacio se converteu na idade adulta e que se reencontra com seu amado Enrique; e, por fim, no tempo ficcional passado, abordando o relaciomento de Enrique e Ignacio enquanto crianças, oprimidos por uma rigorosa educação religiosa e tendo de lidar com a pedofilia dos sacerdotes.
Apesar de esta estrutura parecer confusa, Almodóvar consegue montá-la com maestria e coerência (diferentemente de um hábito que tem se tornado prática de dividir o filme em dezena de partes e depois montá-lo aleatoriamente, como em "21 Gramas" e "Pulp Fiction").
"A Má Educação" demonstra muito bem porque este diretor pode ser considerado como um dos grandes nome do cinema da atualidade. Com a excelente atuação de Bernal, este filme se agrega a um momento muito produtivo de Almodóvar, com obras badaladas e que caíram nas graças do público.
Uma crítica aos abusos de padres contra crianças e um mergulho no submundo do homossexualismo (menos do que "Tudo sobre minha mãe") e no das drogas. E, como se não bastasse, uma surpreendente reviravolta na conclusão da história, revelando a complexidade da personalidade humana.
A trama se inicia quando um diretor de cinema, Enrique Goded (Fele Martínez), imerso em uma crise criativa - uma identificação com Fellini parece incidental -, recebe a visita de um rapaz que se identifica como Ignacio Rodriguez (Gael Garcia Bernal), um colega de infância com o qual ele descobriu pela primeira vez os segredos do sexo. Este lhe traz um roteiro escrito inspirado à partir destas reminiscências. A história então se divide em três planos: no tempo presente, relatando a relação de Enrique e Ignacio; no tempo ficcional presente, enquanto Enrique lê o roteiro que narra a história de Zahara, o travesti no qual Ignacio se converteu na idade adulta e que se reencontra com seu amado Enrique; e, por fim, no tempo ficcional passado, abordando o relaciomento de Enrique e Ignacio enquanto crianças, oprimidos por uma rigorosa educação religiosa e tendo de lidar com a pedofilia dos sacerdotes.
Apesar de esta estrutura parecer confusa, Almodóvar consegue montá-la com maestria e coerência (diferentemente de um hábito que tem se tornado prática de dividir o filme em dezena de partes e depois montá-lo aleatoriamente, como em "21 Gramas" e "Pulp Fiction").
"A Má Educação" demonstra muito bem porque este diretor pode ser considerado como um dos grandes nome do cinema da atualidade. Com a excelente atuação de Bernal, este filme se agrega a um momento muito produtivo de Almodóvar, com obras badaladas e que caíram nas graças do público.
Uma crítica aos abusos de padres contra crianças e um mergulho no submundo do homossexualismo (menos do que "Tudo sobre minha mãe") e no das drogas. E, como se não bastasse, uma surpreendente reviravolta na conclusão da história, revelando a complexidade da personalidade humana.
Um comentário:
Olá Henry, tudo bem? Faz algum tempo que não visitava seu blog, mas vejo que o conteúdo continua muito bom! Parabéns!
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