O primeiro filme de Michael Moore, "Tiros em Columbine", diz mais respeito a um público norte-americano, do que em nível global.
O documentarista tenta compreender quais sãos as razões possíveis que justifiquem o crime hediondo de dois adolescentes na escola secundarista de Columbine. Sua investigação o conduz a uma cultura armamentista fundada na própria Constituição norte-americana, na qual todo americano tem o direito de portar uma arma.
Além de enfatizar este fascínio bélico, Moore também avalia as semelhanças e as diferenças entre os EUA e os seus vizinhos do norte, o Canadá, e a constatação de que, mesmo apesar de um grande número de canadenses portadores de armas de fogo (proporcionalmente equivalente à americana), os índices de criminalidade neste país são bastantes inferiores aos dos Estados Unidos.
Moore atribui parte da culpa à imprensa, que explora a criminalidade como entretenimento, e o preconceito racial por esta mentalidade americana.
Não tem a agilidade tampouco o impacto de "Farenheit, 11 de setembro", mas atinge o ponto nevrálgico daquela potência mundial - uma sociedade branca, suburbana, racista, sexista, preconceituosa, beligerante, segregacionista e resistente quanto a reavaliar suas próprias convicções.
Um comentário:
valeu me ajudou muito=)
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